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Katniss toma o lugar de sua irmã, que por um azar enorme é sorteada em seu primeiro ano de colheita. Na Capital ela e Peeta, o outro tributo do seu distrito, aprendem como funcionam os jogos e são preparados, mas o que complica éo fato de Katniss ser uma menina do mato (desculpa, mas é o que parece no começo). Enquanto o Peeta é uma "relação pública" em pessoa, ela é travada. No desenrolar da trama ela começa a entender que tudo é realmente um jogo, e que ela precisa se tornar uma jogadora. E se vocês prestaram atenção no que escrevi sobre como ela passa o tempo dela em casa, já perceberam que ela é uma sobrevivente e isso faz dela uma excelente jogadora. Para não dar muitos spoillers, vou parar de contar por aqui. Enfim, achei o livro muito bom e recomendo.



Lembrei de Roma , ''panis et circenses'' (Panem), essa coisa de distrair a Capital com um programa onde jovens se matam ou morrem de outras maneiras na arena, ''emburrecendo'' o povo da Capital, os deixando cegos e fúteis com suas roupas caras, maquiagens e programas de TV mortais... Toda essa alusão às coisas do passado me remeteram ao presente. Esse livro me deixou muito pensativa sobre nosso hoje. Para mim, Suzanne Collins fez uma crítica social disfarçada de YA (Young Adults).



O livro tem falhas? Sim, e muitas. A tradução é terrível, o fim parece que foi mudado às pressas, o começo é lento quase parando... mas dá pra perdoar. Eu já perdoei.



Por: Haida Carvalho



Informações do Livro



Nome: Jogos Vorazes

​Original: Hunger Games
Publicado em: 2008 (EUA) / 2010 (BR)
Autor: Suzanne Collins
​Páginas: 400
​Editora no Brasil: Rocco
​Editora Internacionais: Scholastic Corporation

Jogos Vorazes - Suzanne Collins

QUARTA-FEIRA, 12 DE DEZEMBRO DE 2012

"Que a sorte esteja sempre a seu favor."

Li esse livro em dois dias, estava muito curiosa para saber como era a escrita desta autora. Infelizmente vi o filme antes de ler o livro, o que foi uma pena, pois gostaria de ter dado eu mesma o rosto para cada personagem, mas não adianta chorar pelo leite derramado. Vamos lá!



Em uma realidade distópica, ou  seja, nada perfeito, bom ou desejável, não existe mais a atual América do Norte. Em seu lugar ergueu-se Panem, formada pela Capital e mais treze distritos. Estes, porém são subjugados pela Capital e em dado momento resolvem revoltar-se contra essa tirania, o que não foi uma boa ideia. Depois da revolta, a Capital tirou o distrito treze do mapa, fazendo isso de exemplo para os doze distritos restantes. Para deixar as coisas ainda piores, criaram uma maneira ainda pior de lembrá-los das consequências da revolta.



Todos os anos cada distrito deve entregar como sacrifício dois tributos, sendo um de cada sexo e tendo entre doze e dezoito anos, para participarem dos jogos vorazes, onde devem lutar até restar apenas um vencedor. Com direito a que todas as etapas dos jogos fossem televisionadas, desde o sorteio, o desfile, as entrevistas até, é claro, a arena.



Para cada casal de tributo é designado um tutor, que já venceu alguma edição dos jogos. Nossa personagem principal se chama Katniss, é moradora do distrito doze, onde vive com a
mãe e a irmã, e passa os seus dias de adolescência tentando mantê-las alimentadas - uma vez que a realidade que é relatada no livro é miserável, muita pobreza e escassez. O início do livro explica essas coisas que acabei de descrever, e não vou negar que pode ser bem monótono, porém necessário para que as coisas façam algum sentido.

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Layout e Desenvolvimento por Bruno Carvalho,

​Barbara Carvalho

​e Haida Carvalho

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