“Não é difícil conseguir um número zero-zero, contanto que você esteja preparado para matar pessoas.”

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Comecei a ler por recomendação de um amigo, que disse: “O Bond dos livros é um agente que já apertou o gatilho várias vezes para se importar com só mais uma vez, um profissional na arte”. Eu ainda não assisti, nem li os outros filmes da franquia. Então decidi começar pelo princípio, o primeiro livro: Cassino Royale.

 

A história se passa num período logo após a Segunda Guerra Mundial. M, chefe do Serviço Secreto Britânico, convoca James Bond para uma missão invejada por todos os outros serviços secretos: impedir Monsieur Le Chiffre de continuar acumulando dinheiro e poder, um importante aliado ao comunismo, agente perigoso e formidável da URSS.

 

Bond viaja para Royale, na França, e para ajudar no disfarce, o chefe da S envia Vesper Lynd, sua assistente. Agora que está ficando com cara de 007: cassino, bebidas, armas e mulheres. Como todos (ou a maioria) já viram o filme, não tem mistério na história. Ele é bancado pelo Estado com 80% do valor que precisa, mas consegue o restante nas apostas dias antes do grande jogo. E não é poker, como no filme. É Bacaratt, ou bacará, famoso em cassinos franceses na época. Tem cenas de tensão, de perseguição, de sedução.

 

O livro não é grande. Na edição de BestBolso, tem 173 páginas. Você pode ler em menos de um dia (li em dois, porque realmente não dava pra parar e ler). A história é um bom suspense, te prende até o final e você precisa se controlar para não pular as próximas linhas e descobrir se Bond conseguirá  ou não se livrar das situações. E pior do que ver Bond sendo torturado nu, é ler a cena.

 

Por: Barbara Carvalho

 

Informações do Livro

I.S.B.N.: 9788577992102

Nome: Cassino Royale

Nome Original: Casino Royale

Publicado em: 1953

Autor: Ian Fleming

Páginas: 173

Editoras no Brasil: Best Seller, Record, L&pm, Civilização Brasileira

Editoras Internacionais: Vintage Classics, BestBolso, Vintage Books, Penguin, Macmillan Readers