Brigdet é uma solteirona com mais de trinta anos, mora em Londres e é jornalista. Tem sérios problemas com seu peso e em seguir dietas. Escreve em seu diário todos os dias, e até várias vezes no mesmo dia quando está muito ansiosa (ou seja SEMPRE). Tem uma família que parecia ser equilibrada, mas que de repente desmorona quando sua mãe resolve correr atrás do tempo “perdido”.

 

Seu pai é bem amável, porém bobo. As tias e amigas da família pegam no pé de Bridget por ela não ter casado ainda. Estão sempre tentando empurrá-la para o vizinho bonitão e bem-sucedido, Mark Darcy, pelo qual Bridget não sente a menor atração, pois ela está caidinha pelo seu chefe, Daniel Cleaver.

 

Ah! Ela também tem um irmão, mas ele não aparece nenhuma vez, ela apenas o cita algumas poucas vezes.

 

Então, o livro não foi exatamente o que eu esperava. Vi o filme várias vezes e sempre achei hilário, acho a Renée Zellweger, a perfeita Brigdet! O contrário aconteceu com o livro, talvez minhas expectativas estivessem altas demais por ter gostado tanto do filme.

 

Não que eu não tenha rido, eu ri sim, mas no livro o romance demora pra acontecer (quase no final) e a Bridget não parece tão ingênua quanto no filme, aqui ela me pareceu fútil e fácil. A insegurança dela é perdoável, mas em algumas partes ela parece ser adolescente e não uma mulher.

 

Os demais personagens aparecem ao longo da narrativa, mas todos são caricatos demais, como se fosse uma paródia dos estereótipos familiares (talvez essa realmente tenha sido a intenção!). A mãe é simplesmente odiosa, o pai, um bobo e os amigos estão nas partes mais engraçadas..

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“Ninguém quer uma namorada que parece ter saído do campo de concentração de Aushwitz, querida.” (Mãe de Bridget)

 

“Rebecca também vai. Sair com ela é como nadar onde tem água-viva: vai tudo bem até que, de repente, você é atacada e acaba toda a graça.” (Bridget)

 

“Detesto Perpétua quando fica desse jeito. Velha, gorda, idiota e peidorreira.” (Bridget).

 

Uma das partes mais engraçadas é a de Bridget x balança, todos os dias ela conta as calorias do que comeu.

 

"Vejo que ficou muito fácil achar uma dieta que se adapte a tudo que você tem vontade de comer. Concluo também que não se deve escolher uma dieta e misturar com outra, mas seguir uma só, à risca – exatamente o que vou começar a fazer logo depois de comer esse croissant de chocolate.” (Bridget).

 

Foi a primeira vez que gostei mais de uma adaptação do que do livro, mas, apesar de tudo, recomendo a leitura. Dei nota três por consideração, deu um peso na consciência dar uma nota menor. Se ainda não viu o filme, dê uma olhadinha no trailer.

 

​Por: Haida Carvalho​

 

Informações do Livro

I.S.B.N.: 850105321

Nome: O Diário de Bridget Jones

Autor: Helen Fielding

Páginas: 317

​Editora no Brasil: Record.